O Brasil já está em luta com os desafios gerados pelo COVID-19 aproximadamente há 3 meses. Embora medidas emergenciais tenham sido tomadas, tanto de prevenção quanto econômicas, nesse artigo vamos abordar sobre algumas dúvidas que rondam as mentes das pessoas e mudanças nas rotinas.
Entre as dúvidas destacamos aquela que se pergunta: -Até quando?
Infelizmente não há uma resposta ainda para tal pergunta por alguns aspectos: embora já exista um retorno cauteloso em diversas regiões do mundo, aqui no Brasil o vírus parece resistir ao que se chama de “segunda onda”, especialmente em lugares que não foram tão rígidos com o isolamento social, daí a contaminação foi mais evidente.
Por outro lado, com a vacina correta como a da catapora, e até mesmo da Zika, H1N1 já ocorreram respostas mais positivas em menos tempo com epidemias por vírus.
Para a ciência o Covid-19 ainda apresenta algumas lacunas, já responde a determinados medicamentos e procedimentos; mas a elaboração de uma vacina é cada vez mais aguardada. A previsão é ainda para esse ano de 2020, tanto do empreendimento russo quanto do norte americano; embora a Fundação FIOCRUZ e vários laboratórios brasileiros trabalhem para o mesmo objetivo, poder erradicar o Coronavírus.
O Novo Coronavírus se tornou, de acordo com a OMS uma “emergência pública internacional”. Esse tipo de emergência ocorre em eventos extraordinários quando há um grande risco para a saúde pública, envolvendo outros países e necessitando de uma ação internacional imediata, coletiva e coordenada.
O alerta mundial soou e as pessoas ficaram mais recolhidas em seus lares.
O Home Office, as atividades remotas e saídas para apenas necessidades essenciais começaram a habitar o mundo de muitas pessoas que estavam acostumadas a passar mais tempo fora de casa que dentro dela.
O planeta ganhou novas paisagens em lugares públicos, e os relacionamentos começaram novas rotinas e reconhecimentos.
Todos estão muito sensíveis com os números de casos de infecção, das pessoas que vieram a óbito e com a insustentável leveza do ser. Outros tantos de pessoas parecem ter se tornado mais fortes e mais ativos em seus lares.
Cursos gratuitos são ofertados na internet, experiências com pequenos cultivos de horta e o arredor da casa começou a ganhar novas cores e sabores.
A meditação foi parceira de muitas pessoas e outras tantas sofreram demasiado com o isolamento social, ficaram deprimidas, apáticas e temerosas.
As mídias sociais foram de grande utilidade e muitas crianças que seguiam em escolinha de período integral aproveitaram para ficar aconchegadinhas aos pais.
No entanto o registro de violência doméstica também teve um sobressalto, demonstrando que a sociedade não apenas é frágil frente a um vírus que passeia pelo mundo, como no pensamento e ação de humanos que não sabem se relacionar com um mínimo de respeito.
Sobremaneira o Brasil passa por uma crise ética e política, além da confusão na escolha e uso indicado ao tratamento do Covid-19 como o caso da Cloriquina, Hidroxicloroquina. Fato este, entre outros, que gerou duas demissões de ministros de Saúde Brasileira com amplo conhecimento epidemiológico.
Mas, agora no mês das festas juninas brasileiras, mês de Santo Antônio e São João, recebemos uma notícia bastante otimista. Talvez as preces dos milhares de devotos brasileiros começam a fazer efeito.
A divulgação recente que um tipo de corticoide que é extremamente adequado em casos graves traz uma nova expectativa na busca da resolução para a pandemia. Tanto por ter um custo baixo, quanto por ter um rápido e eficaz resultado.
Foram os pesquisadores da Universidade de Oxford que anunciaram a boa nova, sobre a eficácia do corticoide nos casos graves de Covid-19. Esse é um medicamento também utilizado em alergias graves e acamados de artrite reumatoide. O corticoide é considerado um anti-inflamatório e imunossupressor (inibe a imunidade de modo que seu desenvolvimento desordenado não crie mais inflamações e infecções). Uma caixa desse tipo de corticoide mais comum no mercado com 20 comprimidos custa em torno de R$12,00.
MAS, ATENÇÃO!
Esse medicamento não serve para ser usado como preventivo, somente nos casos graves. São relatados um conjunto de medicamentos aliados ao tratamento com corticoide. Ressaltamos a frase da infectologista Rosana Richtmann, do Emílio Ribas.
“Os antivirais matam vírus; os antibióticos, bactérias; os antiparasitários, parasitas; e os anti-inflamatórios não matam nada. A ação do corticoide não vai ser sozinha [na Covid-19]: ele não tem ação viral. É uma doença muito complexa, não vai ter tratamento único”.